A União dos Agricultores e Baldios do Distrito de Aveiro (UABDA) constata mais uma vez que a situação relativamente aos incêndios florestais no distrito se mantém ano após ano, fruto de políticas agrícolas e florestais erradas dos sucessivos governos.

 

A redução dos apoios destinados à floresta que ronda os 44% e dos apoios agrícolas de 38% são exemplo do desinteresse deste o governo para com o setor, a maioria dos fundos comunitários destinados ao setor agrícola, é dirigido aos grandes proprietários privados do Sul e desta forma os apoios que sobram não são suficientes para resolver e apoiar os pequenos e médios agricultores que estão na linha da frente no combate aos fogos, promovendo a coesão territorial e desta forma servir um bem público.

 

É com a fixação dos pequenos e médios agricultores e produtores florestais, com o devido acompanhamento dos serviços públicos e apoio técnico, que podemos mitigar o flagelo dos incêndios.

 

A fiscalização tem um papel fundamental na reposição ordenada da floresta e deve fazer cumprir a lei, nomeadamente nas plantações de eucalipto.

 

A União dos Agricultores e Baldios do Distrito de Aveiro vem desta forma prestar a solidariedade para com todos os intervenientes na luta contra os fogos, bombeiros, agricultores, Produtores Florestais e populações afetadas.